O empoderamento feminino nunca foi tão comentado como nos últimos tempos e traz a tona o papel da mulher na sociedade. Capazes de assumir altos cargos e estimular uma grande produtividade na equipe, desmistificam de vez a imagem do “sexo frágil”.
Segundo Juliana Albanez, Personal & Professional Coach, vivemos um marco na história, pois, pela primeira vez, as moças não são criadas apenas para se casar e serem mães. “Esse tempo, felizmente, já passou”, considera. Contudo, para ela, ainda se espera um comportamento mais brando, conciliador e participativo. “Quando um homem assume uma atitude mais agressiva em seu time, para muitos é considerado normal, como parte de sua personalidade. Já o gênero oposto, o qual deveria ser mais sentimental e carismático, causa estranhamento quando assume uma ‘postura inesperada’”, avalia.
Por isso, fica a pergunta: “como funciona a liderança entre homens e mulheres? Somos mesmo tão diferentes?”. Estados emocionais são incontroláveis e não mudam. Todavia, a forma como isso se externa é sim passível de transformação. “Nós lidamos com emoções de forma bem diferente. Temos uma preocupação maior em harmonizar e acolher pessoas e ambientes pela sensibilidade. Talvez por necessidade de tomar decisões seguras, também ouvimos mais, como se precisássemos de uma segunda opinião ou até de uma mentoria. Além de sermos mais flexíveis e adeptas a modificações”, explica a especialista.
O primeiro passo para o sucesso é desmistificar o fato do sexo feminino precisar agir como o masculino para ser respeitado ou ter autoridade. Outro caminho pode ser a democratização das tarefas do cotidiano. “Maridos e filhos podem arrumar a casa e lavar roupas e nós podemos lavar carros e trocar a lâmpada”, orienta Juliana.
De acordo com a coach, papéis híbridos garantem lares mais equilibrados e gestões mais conscientes. Além disso, independentemente do gênero, um bom gerente deve ter sempre em mente o respeito pelo colaborador e prezar por seu bem-estar. “Um modelo de contratação, com plano de carreira estruturado e valorização profissional faz a diferença em qualquer equipe, pois é fundamental investir nos talentos e no desenvolvimento contínuo desses profissionais. Esse é o segredo para obter resultados efetivos”, garante Luciana Machado, responsável pelo departamento de Fator Humano na Transvip, no Rio de Janeiro.
E aí mulheres, prontas para liderar?
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