Você sabe controlar suas contas? Compromete apenas 20% de sua remuneração com prestações? Para muitos, a dificuldade de conter os gatos é enorme e as dívidas acabam virando uma bola de neve, a qual atrapalha tanto a vida pessoal, quanto profissional. Para evitar esse tipo de situação, veja algumas dicas!
Muitos brasileiros ainda encontram dificuldades em disciplinar as próprias finanças. O desiquilíbrio do orçamento pode ser reflexo da falta de organização e isso não ocorre, necessariamente, porque se ganha pouco. Em muitos casos, esse desajuste pode adiar a compra da casa própria, carro, viagens, estudos e impede de planejar o futuro com liberdade.
Existe um consenso: não se deve gastar além do quanto se ganha. “Embora seja uma observação simples e dita há muito tempo, grande parte da população se esquece e, ao quebrar essa lógica, posterga os planos e a possibilidade de se ter uma reserva para fins inesperados”, revela Ricardo Assaf, fundador da empresa “Empresta Capital”.
Para se precaver, é necessário, antes de tudo, saber quais são suas prioridades. O especialista sugere algumas dicas:
1 - Crie uma planilha: o primeiro passo é fazer um diagnóstico de todo o seu consumo fixo, como carro, IPTU, escola, cartão de crédito e convênio médico. Comece a anotar as despesas mensais e diárias para saber exatamente onde seu dinheiro está sendo empregado. Se alguma compra foi feita em prestação, é importante mencionar o número de parcelas e os juros em cada uma. Caso não queira fazer manualmente, procure gerenciadores e apps gratuitos na web.
2 – Delimite gastos: para muita gente, o cartão de crédito é um vilão e um dos principais perigos, seja pela dificuldade de controle, ou por não saber planejar as faturas. Nesse caso, a dica é determinar um porcentual de limite, uma espécie de meta. O importante é não comprometer mais de 30% da sua renda líquida mensal e evitar ao máximo pagar o valor mínimo.
3 – Repense prioridades: para ter o controle das finanças pessoais é fundamental separar o essencial do supérfluo. Partindo dessa ideia, ficará mais fácil saber onde chegar.
Comece desde já a seguir os passos acima e tenha a vida em suas mãos. Afinal, com as rédeas de seus custos, fica muito mais fácil investir na carreira, por exemplo. “Uma grande parcela de estudantes não consegue largar seus empregos, para realizar um estágio, por exemplo. Isso é um problema, visto a necessidade de se desenvolver na área escolhida. Os alunos devem construir suas condições financeiras e estar dispostos a abrir mão de algumas coisas em prol de seu desenvolvimento profissional”, afirma Maíra Andrade, Psicóloga do Trabalho e diretora da agência de RH Núcleo Integrado de Desenvolvimento Humano (NIDH), no Rio de Janeiro.
Portanto, feche a carteira e segure o instinto consumista!
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