Fumar ou não fumar, eis a questão. Entenda o real motivo para muitas corporações evitarem a contratação de colaboradores fumantes e veja como o ato pode fazer mal tanto para sua saúde, quanto para a sua carreira.
O assunto causa polêmica e divide a opinião das pessoas. Para uns, o livre arbítrio deve imperar e os cigarros têm de ser liberados. Outros são contra e defendem a ideia da perda de produtividade.
“Do meu ponto de vista, a empresa está contratando os serviços de uma pessoa, então, se ela executar bem suas tarefas, está ótimo. Os fins justificam os meios”, comenta @Anna Beatriz, na Fan Page do Nube. Já @Edna Joaquim rebate: “se contarmos o tempo usado para fumar, veremos o fato de o intervalo ser bem maior, se comparado ao horário de almoço, por exemplo. Eu não contrataria”.
Para acabar de vez com discussões como essa, Marcelo Maron, Diretor Executivo do Grupo PAR e especialista em finanças corporativas e pessoais, resolveu colocar na ponta do lápis as vantagens e desvantagens. E, quem até aqui acreditou ser um preconceito barrar os colaboradores com hábito de fumar, deve rever seu conceitos.
Afinal, de acordo com os estudos, um empregado fumante pode desperdiçar 20% do seu dia de trabalho com o ato. Por isso, se para ele esse tempo longe da mesa pode não ser significativo, para as empresas pode expressar a última gota para buscar profissionais sem o vício.
“Vamos supor um fumante razoavelmente controlado, capaz de ingerir apenas seis cigarros durante as 8h de trabalho, três pela manhã e três à tarde. Levando em conta a média de tempo apurada acima, a ação vai consumir 90 minutos”, alerta Maron. Ou seja, pelo menos 1h30 de uma jornada diária se esvai com a atitude.
E tem mais, se o funcionário ganha uma remuneração de R$ 3.000,00 por mês e fica ausente quase 20% deste tempo para fumar, seu vício custa R$ 1.080,00 para a empresa, ou R$ 12.960,00 por ano. “Para uma organização com 20 fumantes em seu quadro funcional, o custo anual do vício desses empregados atingirá a casa de R$ 259.200,00”, afirma o diretor.
E ai, convencido dos prejuízos causados pelo cigarro? Caso não consiga parar sozinho, procure a ajuda de um médico, mas não permita mais a ação prejudicando sua carreira.
Boa sorte!
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