Que tal passar um tempo estudando de graça na terra oficial dos coalas e cangurus, onde o críquete e o rugby são os esportes preferidos? É isso mesmo, estamos falando da Austrália, país de apenas 23 milhões de habitantes, localizado na Oceania. Saiba mais nesta matéria!
Já ouviu falar do programa Ciência sem Fronteiras? Ele é um projeto desenvolvido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Ministério da Educação (MEC), com o objetivo de aumentar a competitividade brasileira nessas áreas por meio do intercâmbio. Isso é feito com a "graduação sanduíche", onde o aluno pode fazer parte de seus estudos no exterior e de quebra realizar um curso de seis meses de inglês, caso precise.
A parceria é feita com cinco universidades do Grupo ATN (Australian Technology Network of Universities), sendo elas:
- Curtin University
- Queensland University of Technology (QUT)
- University of South Australia (UniSA)
- University of Technology Sydney (UTS)
- RMIT University
"Essas instituições de ensino possuem cursos de alta qualidade e reconhecimento internacional. São programas para mais de 180 mil alunos, representando quase 20% dos estudantes na Austrália. É o maior provedor de educação para estrangeiros no país", comenta Mayla Grossmann, Consultora do Programa Ciência sem Fronteiras na Australian Centre, em entrevista para o Nube.
Apesar dos jovens não gastarem nenhum centavo com essa experiência fantástica, ainda há 1.066 vagas remanescentes das 1.250 totais. Mayla aponta o nível de inglês como uma das maiores dificuldades para o preenchimento. "Por isso, iniciamos a oferta de um curso de idiomas também, justamente para as oportunidades se estenderem a mais brasileiros", explica.
Veja os pré-requisitos para inscrição:
- Ser brasileiro ou naturalizado;
- Estar regularmente matriculado em instituição de ensino superior no Brasil em cursos relacionados às áreas prioritárias do Ciência sem Fronteiras;
- Ter sido classificado com nota do Exame Nacional do Ensino Médio - Enem - com no mínimo 600 pontos, em exames realizados no período de 2009 a 2013. Caso o candidato tenha feito mais de uma prova neste tempo, será considerado o de melhor performance, segundo informação prestada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep.
- Possuir bom desempenho acadêmico;
- Ter realizado no mínimo 20% e, no máximo, 90% do currículo previsto para seu curso, no momento do início previsto da viagem de estudos;
- Não ter sido contemplado com bolsa de graduação sanduíche no exterior, financiada no todo ou em parte, pela Capes ou pelo CNPq.
- Proficiência em inglês TOEFL IBT ou IELTS. Caso o estudante não tenha estas certificações, ele poderá solicitar também uma bolsa para realizar até 25 semanas de curso de inglês e, em seguida, começar a sua Graduação Sanduíche.
- Proficiência de inglês.
Além de arcar com os custos, a Capes e a CNPq também concederão uma bolsa mensal no valor de AUD $ 1.300,00. Mais informações sobre o programa no http://www.australiancentre.com.br/site/ciencia-sem-fronteiras/. As inscrições podem ser feitas neste link.
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