Você sabia que, no Japão, todos precisam se curvar diante do imperador menos o professor? Isso porque, de acordo com eles, "não há imperador sem professor". No entanto, no Brasil, a situação parece bem menos animadora. Aqui, infelizmente, cada vez menos pessoas pensam em seguir essa profissão.
De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP), faltam 170 mil professores de Matemática, Física e Química na educação básica. Dados do Ministério da Educação (MEC) ajudam a reforçar o cenário desanimador: de 2006 a 2011, o número de alunos entrando em Licenciatura e Pedagogia caiu 7,5%. Já os diplomados, entre 2000 e 2009, diminuiu 11%.
De acordo com o IBGE, o salário médio de um docente com ensino superior está em R$ 1.707, bem longe para quem é da área de Exatas (mais de R$ 5 mil), da Saúde (mais de R$ 4 mil) ou de Humanas (mais de R$ 3 mil). Para Anna Helena Altenfelder, superintendente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação (Cenpec), o estudante de ensino médio enxerga a dificuldade de quem seguiu essa área e não quer ir pelo mesmo rumo. "Eles não respeitam o professor", explica.
Nos anos anteriores a 2006, houve um aumentos de ingressantes devido a Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996, determinando o fim dos cursos de magistério e a obrigatoriedade da formação superior para os professores de educação básica no Brasil. "No entanto, após esse período, perdeu-se o interesse por conta das condições de trabalho: falta estrutura de apoio, formação acadêmica e remuneração adequada", comenta Lizandra Bastos, Analista de Treinamentos do Nube e Pedagoga por formação.
Para tentar resolver a situação, a Secretaria da Educação está com um programa de residência educacional, ainda na fase piloto. O aluno de licenciatura interessado em seguir carreira de professor recebe R$ 600 por mês e é obrigado a ir a uma escola para se acostumar com seu futuro profissional.
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