Gosta de cinema cult? Já ouviu falar de David Lynch? O excêntrico diretor americano tem um estilo peculiar: o de fazer seus filmes de maneira "surrealista", baseados em sonhos, os caracterizando como "Lynchianos". Saiba mais nesta matéria!
David Keith Lynch nasceu em 20 de janeiro de 1946 na cidade de Missoula, nos Estados Unidos. Logo aos 21 anos, se tornou pai da também diretora Jennifer Chambers Lynch, conhecida pela obra "Encaixotando Helena" (1993). No final da década de 70, Lynch frequentava uma escola de artes em um violento bairro da cidade de Philadelphia, onde inspirou-se para fazer seu primeiro grande sucesso: Eraserhead (1977).
Essa e outras produções poderão ser vistas de 16 a 28 de abril na Caixa Cultural Sé, em São Paulo. Destaque para "O Homem-Elefante (1980), "Veludo azul" (1986) e "Cidade dos Sonhos (2001), filmes resultando em três indicações para o Oscar de melhor diretor. Além dos longas, haverá séries para TV, curtas, clipes e comerciais.
Para comentar um pouco mais sobre seu suas características, o Nube saiu em busca de estudantes "loucos" pelo cineasta! Encontramos Maurício Hornek, formado em Rádio e TV, e Amanda Cipullo, estudante de Publicidade e Propaganda. "Lynch faz filmes absolutamente sensoriais. Ele pratica meditação há décadas e as ideias surgem naturalmente, vindas de alguma parte inexplicável dele, como um sonho", explicou Hornek.
Para Amanda, o estilo Lynchiano é uma mistura do surreal e do grotesco na vida cotidiana. É um choque de realidades e os questionamentos entre o normal e o real. São histórias de pessoas tentando sobreviver em um mundo cheio de dimensões e compreensões diferentes. Isso tudo, é claro, aliado a uma estética impecável, ótimas atuações e ritmo", completou.
A Caixa Cultural Sé fica na Praça da Sé, 111 - 8º andar, no Centro, São Paulo. Mais informações pelo (11) 3321-4400. Anote a programação neste link. E o melhor deixamos para o final: a entrada é grátis!
"Acho essa mostra válida e indico a todos querendo conhecer bem sua obra ou somente amantes do cinema. Lynch é um gênio, um verdadeiro cineasta. Poucos se mantém tão antenados e interessados na arte como ele", comentou Hornek. Amanda vai além. "São filmes com repertório em vários sentidos, seja literal ou imagético. Enfim, é uma explosão de informações jogadas no espectador. Lynch é obrigatório para todos! ".
E aí, já sabe quem vai convidar para ir com você?
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