Com o mercado de trabalho em constante mudança, escolher uma profissão não é tarefa das mais fáceis. A decisão requer autoconhecimento e diversidade de informações. Para a decisão, os pais podem e devem auxiliar os filhos. Mas, atenção! A primeira regra para ajudar de verdade é colocar o preconceito de lado.
Em geral, o desejo de ser jogador de futebol, por exemplo, não leva em consideração a rotina exaustiva de treinos, as intensas atividades físicas e as incontáveis “peneiras”. “Fazer uma escolha apenas baseada em riqueza e fama, é muito perigoso. E os pais devem alertar os filhos sobre as armadilhas de obter sucesso a qualquer custo”, explica a psicóloga especialista no atendimento de adolescentes, Gisele Castanho.
Estimular o filho a construir um projeto de vida incluindo sucesso profissional deve ser um dos principais objetivos dos pais. Por isso, Gisela orienta a traçar uma estratégia em duas fases. “Na primeira, bem antes do vestibular, a família deve conversar sobre as diferentes carreiras e ajudar o jovem a obter o máximo de conhecimento sobre os diversos ramos de atuação, inclusive por pessoas já inseridas no mercado de trabalho”, conta.
Nesse sentido, os pais podem começar falando da própria experiência. Outro ponto é destacar as tendências, as profissões em alta e em baixa e as perspectivas de futuro. Além disso, os valores da família devem ser levados em conta: alguns apreciam certas carreiras e abominam outras. "Nada, porém, pode interferir na decisão de conhecer essa ou aquela área. Impor determinado desejo é um erro", diz Gisela.
A segunda fase começa já no terceiro ano do ensino médio, quando o vestibular se aproxima. Nesse momento, a escolha já deve estar amadurecida. "É hora de retomar os questionamentos e estimular o filho a pensar verdadeiramente na profissão", ressalta a psicóloga. Entre os questionamentos para levantar estão “quanto é a média salarial”, “quais são as atividades” e, por fim, o estudante chegará às conclusões se aquela área realiza seus desejos.
As dúvidas são maiores na adolescência, mas isso pode acontecer em outras fases da vida. "Em geral, quando o adolescente está muito confuso e pensa em diferentes profissões é porque não sabe bem quem ele é. Isso é normal, mas também pode representar um conflito de identidade. Se a dúvida persistir, é bom procurar a ajuda de um especialista", finaliza Gisela.
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