O Brasil inicia a década rumo a organizar os dois principais eventos do esporte: A Copa do Mundo e as Olimpíadas. Você vem acompanhando as notícias? O Nube entrevistou um especialista no assunto. Daniel Hott, repórter do Diário Lance! e Portal Lancenet! nos contou suas expectativas e fez a análise técnica das competições. Saiba mais sobre o tema e entre no clima da Copa do Mundo FIFA de 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016.
O Brasil receberá nos próximos cinco anos, os dois principais eventos do esporte mundial. Quais são as suas perspectivas em termos de potencial esportivo?
Daniel Hott (DH): O impacto no esporte será menor, se comparado às modificações referentes à infraaestrutura. Em termos de Copa do Mundo, as grandes cidades serão beneficiadas. Em consequência disso, a população das capitais e os respectivos times de futebol e equipes esportivas terão ampla vantagem diante das condições interioranas, as quais não terão reflexo tão significativo, em quesitos como estádios e centros voltados para a preparação física. Sobre as Olimpíadas especificamente, o Brasil deixará um legado maior, sendo esperada uma boa evolução em arenas, demais ambientes esportivos e até mesmo nas condições estruturais das cidades.
Analisando a última copa do mundo e o atual momento do futebol mundial, em quais seleções você apostaria para a relação de finalistas em 2014?
DH: Depende das chaves, mas Brasil, Argentina, França, Itália, Portugal, Holanda, Alemanha e Inglaterra são favoritos em quaisquer circunstâncias. Também não se pode descartar as seleções africanas, em pleno potencial de crescimento.
Diante da atual geração do futebol Brasileiro, quais são as suas expectativas para a copa do Mundo?
DH: Sinceramente, a expectativa não é tão boa. Em eventos como esse, cria-se uma atmosfera de muita pressão, capaz de atrapalhar essencialmente o desempenho. Exemplo: Alemanha de 2006. A nossa geração é muito boa, o comandante vem fazendo um bom trabalho, mas a aparente ''obrigação'' de vitória não é benéfica.
A preparação do treinador Mano Menezes, até então, tem sido bem avaliada pelos jornalistas e portais esportivos com os quais você tem contato?
DH: Sim. Tem evitado polêmicas e pragmatismos, características de técnicos anteriores. Mano Menezes vem visitando estádios e convocando jogadores do gosto popular. A democracia nas escolhas e o caráter eclético fazem bem a um treinador.
Agora sobre 2016. Pelo seu acompanhamento, o Brasil vem se preparando adequadamente, nas diferentes categorias em que concorrerá nos jogos olímpicos?
DH: Em algumas categorias não temos equipe. Vejo a necessidade da formação de times, não só pelo fato de o país sede precisar obrigatoriamente de representantes em todas as modalidades, como também pelo fato de se planejar a longo prazo. É importante visarmos o desenvolvimento esportivo e encará-lo como um desafio. Será interessante analisarmos esse processo de crescimento do Brasil.
Em quais modalidades você identifica as maiores chances de vitória?
DH: Segundo um estudo, ocorre o aumento de 30% no aproveitamento do país-sede, no quadro de medalhas. Mas falando isoladamente, atletismo, natação e os esportes mais tradicionais possivelmente garantirão bons resultados.
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Para a analista de RH do Nube, Vanessa Ramos, é importante para o jovem, se atentar às notícias atuais: “em processos seletivos, informações como a preparação do país diante da Copa do Mundo e das Olimpíadas podem fazer a diferença na busca por uma oportunidade de estágio”, afirma. Ainda sobre o tema, Vanessa alerta para o “olhar corporativo” da empresa moderna: “o gestor quer retirar do estudante a sua percepção sobre o mundo. Logo, estar antenado sobre todos os assuntos de destaque é indispensável”, conclui.
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