“Esquerda, volver! Meia volta, volver! Marchando”. Se você não vê a hora de servir ao exército e lá construir seu futuro, saiba com o Nube algumas dicas para obter sucesso durante sua caminhada.
Caso deseja ingressar no exército, deve estar disposto a obedecer a severas normas disciplinares e estritos princípios hierárquicos, responsáveis por condicionar sua vida pessoal e profissional. Além disso, poderão solicitar sua mudança qualquer época do ano, para qualquer região do país. Em alguns casos, em locais com pouca infraestrutura.
Se você está motivado e não enxerga esses pontos como contratempos, o Nube separou algumas áreas de atuação. O graduado em escolas militares poderá trabalhar na viabilização técnica, científica e administrativa das ações do Exército Brasileiro, como por exemplo:
Artilharia – atuação em campanha (operação, canhões, foguetes e mísseis), antiaérea (base terrestre para defesa aeroespacial) e de costa (defesa naval);
Cavalaria – Busca de informações sobre o inimigo e sobre a região de operações, participação em ações ofensivas e defensivas;
Comunicações – ser o elo entre comandos dos escalões mais altos e subordinados;
Infantaria – além de operar veículos leves, motorizados, blindados e pára-quedas, terá o dever de conquistar e manter terrenos para travar combates corpo-a-corpo com o inimigo;
Além disso, existem algumas patentes, como capitão, primeiro-tenente, segundo-tenente e aspirante-a-oficial, marechal, general, coronel, tenente-coronel, major, dentre outras.
O gerente de comunicação Mauro de Oliveira foi soldado do Exército Brasileiro. “Uma das vantagens é aprender a trabalhar em equipe, a ter disciplina e superar seus limites. Além disso, o exército está sempre envolvido com a sociedade. Como exemplo, soldados convocados para catástrofes naturais, onde apoiam com sua inteligência e armamento, como foi no caso do Rio de Janeiro”.
Na Academia Militar das Agulhas Negras, a duração do curso é de quatro anos, graduando o cadete para a patente de aspirante-a-oficial e bacharel em Ciências Militares. No Instituto Militar de Engenharia, cinco anos de curso formam o primeiro-tenente engenheiro militar. Em regime de internato, o cadete de ambas as escolas tem aulas teóricas e práticas de manobras, estratégias, inspeções e reuniões.
O coronel Miguel Sétimo Giannoni conta ter ingressado na carreira aos 20 anos, por influência de alguns amigos. "Iria fazer medicina, mas quando visitei o quartel e me deparei com as atividades sabia ser aquela a profissão certa para mim", afirma. Para ele a maior dificuldade está em ingressar no ofício."Para você ter uma ideia, no ano passado eram 18 mil candidatos disputando 105 vagas", conta. Para chegar ao posto mais alto teve de fazer muitos cursos de aperfeiçoamento e se dedicar ao máximo. Hoje, com 82 anos, diz ter feito a escolha certa. "Foi uma experiência muito boa e sou muito feliz pelo caminho escolhido. Recomendo a todos os jovens", enfatiza Giannoni.
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