Muitos são os mitos em volta de um problema, cujo âmbito atinge mais de dois milhões de brasileiros. Você já parou para se perguntar como surge a gagueira? Como é possível cantar normalmente sendo gago? Veja algumas verdades e mentiras referentes ao tema.
Para quem pensa ser contagioso é até começa a repetir perto de alguém gaguejando, está muito enganado. Esse distúrbio não é contagioso, portanto, não é transmitido com o convívio.
A disfemia ocorre devido a uma dificuldade do cérebro em sinalizar o término de um som ou sílaba e passar para a próxima. Com isso, a pessoa repete a mesma parte da palavra até conseguir processar o restante dela. Apesar de não ter cura, existem vários tratamentos capazes de reduzir significativamente tais rupturas. Exemplo disso são os exercícios e métodos aplicados ao rei George, personagem do filme Discurso do Rei, o grande vencedor do Oscar 2011, ocorrido neste último domingo.
Para quem acredita ser algum tipo de mágica, uma pessoa com essa disfunção, conseguir reproduzir uma canção perfeitamente, ai vai a explicação. As músicas possuem elementos externos, como ritmo, melodia e a letra já existente. Assim, a fluência vem de uma maneira mais fácil.
Se a preocupação é com o momento de um processo seletivo, o Gerente de Comunicação e Marketing do Nube, Mauro de Oliveira, dá uma dica: “Na hora da entrevista, a pessoa tem de enfrentar o problema e agir de forma natural”. A colaboradora de Recrutamento e Seleção do Nube, Jessica Leal Maltez, compartilha da mesma opinião. As dicas dela são as seguintes: “É preciso procurar por fonoaudiólogos e, no processo seletivo, ficar o mais tranquilo possível. Afinal o emocional também pode atrapalhar”.
Logo, quem sofre de gagueira não deve desanimar. Você poderá ter um cargo de liderança em uma empresa, ser respeitado e agir como um líder. Basta querer!
Lembre-se sempre: existe o perfil certo para a vaga certa!
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