O Brasil vem enfrentando um período de chuvas muito intenso. Junto com a destruição das enchentes, outra preocupação deve estar em nossas vidas: a proliferação do mosquito da dengue. A Organização Mundial da Saúde – OMS estima cerca de 50 a 100 milhões de pessoas infectadas anualmente em mais de cem países de todos os continentes, exceto a Europa.
A dengue é uma doença infecciosa febril transmitida pela fêmea do mosquito Aedes Aegypti. O vírus pode se apresentar de quatro formas diferentes, desde a inaparente, até quadros de hemorragia, podendo levar ao óbito. Há suspeita em casos de febre alta com duração de até sete dias, acompanhada de pelo menos dois desses sintomas: dor de cabeça, musculares, nas juntas e vermelhidão no corpo.
A ação mais simples para se prevenir é evitar o nascimento do inseto, pois não existem vacinas ou medicamentos para combater a contaminação. A regra básica é não deixar a água, mesmo quando limpa, parada. Além da iniciativa governamental, é importante a população também colaborar para interromper o ciclo de transmissão.
Recipientes como caixas d’água, barris, tambores tanques e cisternas devem ser mantidos devidamente fechados. Vidros, potes, pratos e vasos de plantas, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, canaletas, blocos de cimento, buracos de árvores, entre outros locais, devem ser esvaziados.
“Em casa, sempre nos preocupamos em não deixar água parada. Colocamos areia nos pratos das plantas e, quando tem chuva forte, tratamos de escoá-la e verificar se o vento não levou a tampa da caixa d’água”, diz Mariana Marinho, analista de compras do Nube.
A proliferação do mosquito é rápida e, em 45 dias de vida, um único inseto pode picar até 300 pessoas. O ovo pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local estiver seco. Caso a área receba água novamente, ele ficará ativo e pode atingir a fase adulta em dois e três dias.
O diagnóstico da dengue é realizado com base na história clínica do doente, exames de sangue e específicos para isolamento do vírus. Para comprovar a infecção é necessário fazer a sorologia, exame para detectar a presença de anticorpos. O número de casos confirmados em 2010 é quatro vezes maior se comparado ao ano de 2009.
Em 2011, dezenove estados do Brasil têm risco alto ou muito alto de enfrentar epidemia neste verão. Acre, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rondônia, Roraima e Mato Grosso têm muitas incidências. Os Estados de São Paulo e Minas Gerais também se destacam negativamente nesse sentido.
É importante saber: não há transmissão pelo contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem o vírus é transmitido pela água ou alimentos. Já imaginou conseguir um estágio e não poder comparecer por uma doença? Proteja-se e tenha um verão saudável.
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