Início de ano, novos campeonatos, jogos agendados. Atire a primeira pedra qual torcedor fanático nunca sentiu raiva do comentário maldoso feito por um colega a respeito do mau desempenho do seu time do coração. Embora piadas façam parte do pacote, saiba com o Nube como lidar com essas situações sem pisar na bola.
Sempre há um colega provocador e muitas vezes esse fato de “pegar no pé” acaba não sendo tão amistoso. Por vezes, não damos conta de como esses ídolos são importantes para a outra pessoa e de como isso pode ultrapassar as barreiras da gozação. Dependendo do indivíduo, o gracejo pode gerar uma indisposição, se estendendo inclusive para o ambiente de trabalho.
A estudante Vanessa Guastaferro é fanática por futebol. Palmeirense e frequentadora de estádios, Vanessa vai uniformizada para a faculdade. Ela revela: “sempre tiro um sarro e até hoje não me pediram para parar, pois faz parte do contexto. Contudo, evito este tipo de conversa no escritório, para evitar rancores ou falta de colaboração dos demais”.
Lembre-se: Sua disposição para brincadeiras nem sempre é igual a do próximo. Antes de começar a amolar com detalhes negativos, preste atenção se o momento é adequado. Tentar mudar a preferência do amigo é uma declaração de imaturidade. No mínimo ele possui boas razões para dedicar a alma a uma torcida.
Caso você se enquadre nesse perfil, tome cuidado. Verifique se em sua empresa tais demonstrações de afeto são bem-vindas. Poupe usar a camiseta do seu time, colocar bandeiras, wallpapers, fotos, flâmula no escritório ou até mesmo parar de trabalhar para assistir a jogos e comemorar em voz alta o êxito na partida. Embora liberal, alguém da organização pode estar de olho e não gostar de suas atitudes.
Se no regulamento da organização houver a restrição de vestimentas em ambiente corporativo e você for mesmo assim com o traje, poderá ser demitido por insubordinação, caracterizando a justa causa.( art. 482 da CLT)
Em pesquisa realizada em 2010 pelo Datafolha entre os dias 26 e 29 de novembro, o Flamengo é o time de preferência de 17% do país, sendo o primeiro colocado no Rio de Janeiro com quase três vezes o percentual obtido pelo segundo colocado. O Corinthians, o escolhido de 12%, segue em segundo lugar. Foram ouvidos 11786 brasileiros em 390 municípios do país, com idade a partir de 16 anos.
A agressividade no futebol tem assustado ao mundo todo, principalmente quando se trata de torcidas organizadas. De acordo com dados contabilizados e estudados pelo sociólogo e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universo, Maurício Murad, baseado em jornais, revistas e rádios, nos últimos dez anos, 42 torcedores morreram em conflitos dentro, no entorno ou nos acessos aos estádios de futebol.
Segundo Murad, essa constatação deveria ser uma grande preocupação para um país que vai abrigar um grande evento como a Copa do Mundo de 2014. “Essa violência é uma preocupação para a Copa porque, de todos os problemas que a Fifa [Federação Internacional de Futebol] acompanha, e de tudo o que o caderno de exigências para a Copa do Mundo determina, a segurança pública é um dos principais”.
Dica do Nube: Ser flexível é uma competência fundamental quando você está no ambiente de trabalho. Na dúvida, antes de agir, se pergunte se vale a pena colocar o seu estágio em risco por causa de uma brincadeira. Tenha bom senso e saiba quando chega o limite.
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