Você tem pintas espalhadas pelo corpo e acha charmoso? Algumas pessoas têm essa característica como marca registrada. Porém, nem todas elas são bem-vindas e, algumas vezes, precisam de avaliação especializada. Veja agora se esse é o seu caso.
Primeiro vamos entender como elas surgem. Existe um tipo de célula presente na pele chamada de melanócito. A função dela é a produção de melanina. As pintas são agrupamentos dessas células e surgem, por características genéticas ou estimuladas pela exposição contínua ao sol.
Cerca de 1 a 6% dos bebês apresentam as congênitas no nascimento. A maior parte são pequenas (menos de um centímetro) e não trazem problemas. Já as maiores de 20 mm têm a possibilidade de se transformarem em um tumor maligno. Independente do tamanho, as mães devem levar as crianças para uma avaliação com um especialista.
Já as adquiridas podem aparecer entre o final da infância, adolescência e início da fase adulta.
Segundo Fábio Busnardo, responsável pelo Grupo de Cirurgia Plástica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) e pelo Serviço de Câncer de Pele da Divisão de Cirurgia Plástica do Hospital das Clínicas, o número normal de pintas pode variar conforme as características genéticas da pessoa, a tonalidade da cútis e sua história de ficar ao sol. “Quem tem familiares com um grande número de marcas (mais de 80) deve procurar um médico”, afirma Busnardo.
Existem algumas alterações de características a serem observadas. Quando ver qualquer modificação, o ideal é procurar um dermatologista ou cirurgião plástico para avaliar a necessidade de retirada. Os sinais mais comuns de maior possibilidade de transformação em tumor são alterações da coloração, tamanho, forma e superfície.
A prevenção está relacionada a cuidados com o maior fator de risco para o aparecimento do câncer de pele: a exposição excessiva à luz solar. “Pessoas de pele clara devem ter atenção redobrada. Também é muito importante evitar horários de maior intensidade de luz ultravioleta - entre 10 e 15 horas. O uso de protetor solar de boa qualidade com reaplicações freqüentes é essencial”, diz Busnardo.
Cuidar-se é ainda é a melhor pedida. Fabiana Daniel, coordenadora de criação do Nube, fica atenta e recorre a uma consulta médica quando acha necessário. “Se reparo alguma mudança de tamanho ou cor, já marco um horário. É como diz o ditado: melhor prevenir do que remediar!”, explica.
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