O Brasil é um país de vários ritmos. Seja rock, forró, MPB ou tango, por exemplo, sempre há estudantes interessados em conhecer essas culturas ao pé da letra ou, quem sabe, colocá-las em prática e seguí-las como profissão. Para eles, as horas de ensaios, os exercícios exaustivos, a ginástica para manter a forma, os pés doloridos e as muitas distensões musculares são resultados de muito esforço. O Nube vai falar sobre a graduação em Dança. Entre no clima e aprenda mais sobre esse universo.
Jornadas de trabalho diárias nunca inferiores a oito horas, além de apresentações aos sábados, domingos e feriados. Essa é a rotina de uma bailarina. Mas o sacrifício vale a pena. Quando estamos no palco, despertamos emoções, diz Esmeralda Penha Gazal, diretora da Escola Municipal de Bailado de São Paulo.
Embora o Brasil não tenha a mesma tradição regiões da Europa, nossas danças já são reconhecidas pela excelência da técnica e pela qualidade artística. O balé clássico é a base de todas as outras modalidades. Mas nosso país é conhecido por acolher ritmos variados e absorve modalidades de outras regiões como o jazz, zouk (mais conhecida como lambada), hip-hop, black e a dança do ventre, por exemplo. Estilos populares, como samba, forró e axé, entre outras, também têm público garantido, principalmente na TV e nas academias de ginástica.
Para quem pretende seguir nessa carreira, há poucas faculdades de Dança. Segundo o Censo do Inep/MEC, existem 16 instituições de ensino com essa graduação. No entanto, a qualidade dos ensinamentos é considerada de alto nível. O currículo é composto por diversas disciplinas, entre elas estão: comunicação e expressão, história do corpo, psicologia da aprendizagem, estudos do movimento e coreógrafos, improvisação e ateliê da criação.
Se você pretende ingressar na área o quanto antes, vale a pena ficar atento. O mercado é restrito não só para o profissional do balé clássico, de repertório, mas também para quem opta pela dança contemporânea, revela Esmeralda. Não existem companhias oficiais e as particulares acabam reduzindo seu corpo de bailarinos por falta de verbas, ressalta. Mas não desista, pois há segmentos com contratações constantes como academias e clubes. Os recém-formados poderão atuar como preparadores corporais de atores e dançarinos, coreógrafos, diretores de arte, entre outros.
Os salários acordados com o Sindicato dos Profissionais de Dança do Estado de São Paulo variam entre R$ 159 (média de cachê) e R$ 959 (valor mensal). Um bailarino principal recebe, em média, R$ 1,9 mil. Esse valor pode aumentar de acordo com o desempenho do jovem.
E então? Gostou? Lembre-se: criatividade, senso artístico, bom preparo físico, habilidade de lidar com o público e de trabalhar em equipe, sensibilidade, iniciativa, persistência e curiosidade são características valiosas para o seu sucesso.
Boa sorte!
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