Se passar quatro anos ou mais dentro de uma faculdade não está em seus planos, não precisa desistir de ter um nível superior. Uma alternativa é optar pelos cursos tecnológicos, com duração máxima de seis semestres. Ainda tem dúvidas sobre essa modalidade? Saiba agora mais detalhes.
Em 1996, o Ministério da Educação, MEC, liberou a criação da graduação e as primeiras turmas começaram em 1998. No início, muitos confundiam com os técnicos e sequenciais, os quais não tem valor de ensino superior.
O nome não tem, necessariamente, a ver com a tecnologia a qual conhecemos, ou seja, relativa a computadores e informática. A denominação vem de um conceito aplicado a campos específicos. Por exemplo, se você faz Administração, pode trabalhar em diversas áreas. Caso prefira trabalhar com Recursos Humanos, pode escolher um curso de curta duração e suas aulas serão direcionadas apenas a esse campo de estudo.
Uma informação muito relevante é: eles têm a mesma validade de uma graduação tradicional. A diferença principal é o objetivo: preparação rápida e especializada. O mercado de trabalho está a procura de pessoas menos generalistas e mais focadas na área escolhida. Por isso, essa modalidade está fazendo sucesso, explica Carmen Alonso, gerente de treinamento do Nube.
Uma vantagem é o valor a ser investido, as mensalidades estão abaixo de R$ 200. Com a economia, dá para garantir um curso de idiomas, por exemplo. Uma boa notícia: instituições públicas também oferecem esses cursos. Além disso, ao receber o diploma, a pessoa já pode procurar uma pós-graduação ou até um mestrado.
Segundo o último censo do Inep, temos no Brasil mais de 412 mil estudantes nessa modalidade. Se compararmos com o ensino superior regular, com mais de cinco milhões de matrículas, ainda são poucos os que escolhem o caminho mais curto. Segundo a analista de RH do Centro de Desenvolvimento Profissional Cedep, Anessa Trassi, alguns estudantes ainda tem medo do novo. Outros preferem a graduação tradicional por ainda não terem escolhido a área específica a seguir na carreira e querem mais opções para o futuro, afirma.
Uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos e Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas mostra ganhos salariais de 24% e aumento de 48% no índice de empregabilidade dos profissionais com formação em tecnológicos. De acordo com o estudo Valores pagos aos estagiários no Brasil, feito pelo Nube em 2010, a média de bolsa-auxílio para os estudantes desse nível é de R$ 702,40.
Gostou desse tipo de formação? Então pesquise as instituições de ensino, escolha um curso e boa sorte em sua carreira!
Seja nosso seguidor no Twitter (@nubeestagios) e veja notícias diárias de ações, vagas de estágio e aprendizagem, palestras e muito mais. Assista nossos vídeos de dicas no YouTube e participe da nossa página no Facebook. Agora estamos também no Google+, Foursquare e no Linkedin. Esperamos você em nossas redes sociais!
O Nube também oferece cursos on-line voltados para a qualificação profissional de estagiários e aprendizes. Basta acessar o link www.nube.com.br/ead. Todos os serviços para o estudante são gratuitos.