Fumar não faz bem à saúde e isso, com certeza, você já sabe. No entanto, o cigarro deixou de simbolizar liberdade ou status e passou a ser encarado como um grande vilão, inclusive, quando o assunto é o início da carreira profissional. Se você tem esse vício, o Nube News separou algumas informações para auxiliá-lo a entender como ele é visto no mercado de trabalho.
Segundo levantamentos realizados em 2008 pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) quase 14% dos usuários de tabaco tem disfunção coclear, ou seja, perdas na audição. Dos resultados apresentados, 40,3% dos fumantes avaliados queixaram-se de zumbido no ouvido. O índice é quatro vezes maior quando comparado ao resultado dos que não fumavam, de 11,1%.
Pesquisa organizada pela indústria farmacêutica Pfizer, entre os meses de dezembro de 2007 e março de 2008, aponta os gastos dos jovens com esse vício. Dos internautas analisados com renda mensal de até dois salários mínimos, mais da metade tem cerca de 15% do orçamento comprometido com o cigarro. Os fumantes têm um problema de produtividade, pois param para fumar. Estatísticas comprovam que se o estagiário recebe uma bolsa de R$ 800,00, ele perde R$ 1.500,00 por ano com o vício, ressalta Alexandre Lignos, consultor financeiro. Esses valores poderiam ser investidos em cursos extracurriculares, por exemplo, completa.
Além desses males físicos e financeiros, o hábito também influencia na conquista de uma vaga de estágio. Em um processo seletivo, se houver dois candidatos com características semelhantes, o selecionador pode escolher o não-fumante como um critério de desempate. Muitas empresas não têm fumódromo e optam por não contratar colaboradores nesse perfil por inúmeros fatores, entre eles os problemas respiratórios e as pausas durante o expediente, ressalta Evelyn.
O fumo é responsável por 90% dos casos de câncer de pulmão, você sabia? Por isso, vale a pena pesar os prós e os contras desse vício. Lembre-se: sua saúde e sua vida profissional agradecem. O meio ambiente também.